21 novembro 2011

O que não funciona na hora de buscar um novo emprego

Atualmente se sabe que todas as atitudes de um profissional em busca de recolocação no mercado são avaliadas em um teste de emprego. Desde as roupas, até o jeito de falar, passando pelos gestos corporais, tudo pode ser motivo de qualificação ou desqualificação de um candidato.

Segundo Sergio Sabino, Diretor de Marketing do Grupo Michael Page para a América Latina, “depois de certo tempo próximo aos profissionais de recrutamento especializado, você tem certeza de uma coisa: Não existe a fórmula ideal para encontrar a oportunidade de sua vida, ou para ser encontrado por ela. O que posso afirmar é que algumas atitudes podem ajudar muito mais se não forem feitas na hora da busca pela oportunidade”.

Além de não influenciarem em nada, muitas atitudes podem prejudicar o julgamento do headhunter. Atenção aos casos mais comuns que podem diminuir suas possibilidades na hora de conseguir uma boa oportunidade:

1. Aplicar seu CV para diversas oportunidades, de diferentes hierarquias e áreas - muita gente aplica para analista, gerente, diretor, superintendente, sem se preocupar com a descrição da vaga. Isso mostra falta de foco. Você está dizendo ao recrutador que não sebe muito bem o que quer, qualquer coisa serve. O famoso “se colar colou”
• O que fazer?
Avalie seu CV, perceba seu momento de vida e experiências para aplicar para posições de acordo com seu posicionamento hierárquico e conhecimentos.

2. Achar que o headhunter é seu melhor amigo - imaginar que uma postura amiga e informal demais pode influenciar na empatia com o entrevistador. Isso passa a percepção de falta de profissionalismo e imaturidade. Muito mais que o CV é avaliado na hora da contratação. O comportamento é vital e a primeira impressão pode ficar.
• O que fazer?
Uma entrevista é uma reunião de negócios. Você está lá para vender seu conhecimento e características para a posição. Busque sempre o equilíbrio entre ser formal e agradável.

3. Buscar retorno de uma entrevista logo depois da conversa - é natural a curiosidade com relação ao seu desempenho na entrevista. Mas a tentativa de contatos seguidos e excessivos pode transmitir uma ansiedade que pode fazer de um papo promissor um problema para sua seqüência no processo seletivo.
• O que fazer?
Administre a ansiedade. É natural a demora em receber retorno sobre a entrevista, negativo ou não. Procure aguardar alguns dias antes de fazer um contato.

4. Subestimar a entrevista por telefone - assim que você atendeu a ligação de um headhunter, o processo começou. Em sua maioria, este contato não é eliminatório, mas nada é impossível.
• O que fazer?
Tenha certeza de que pode falar naquele momento e que tenha alguns minutos para dedicar. Caso não tenha, informe ao recrutador e diga a ele um melhor horário par retornar. Tente não fazer “mais ou menos”. Dê atenção ao interlocutor.

5. Superestimar a si mesmo - da mesma forma que é importante saber o que quer, é importante saber o que você pode oferecer. Informações como idiomas e passagens profissionais são completamente avaliados.
• O que fazer?
Não exagere no seu CV. Informe claramente suas habilidades e conhecimentos, bem como o histórico profissional - Principalmente idiomas. Mais importante em um profissional é sua postura e transparência.

Segundo Sabino, não existe a oportunidade ideal. “O que existe é a oportunidade ideal para aquele candidato. Parece a mesma coisa, mas é muito diferente. Muito deve se avaliar antes de dar o próximo passo. E o maior responsável pela carreira do profissional é ele mesmo”.


Fonte: www.consumidormoderno.uol.com.br

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