22 novembro 2009

É Hora de Crescer com o Brasil!


As projeções positivas de crescimento da economia brasileira podem gerar milhões de novos empregos no país


No dia 19 de outubro, a Sanofi-Aventis, fabricante francesa de remédios, anunciou um investimento de 45 milhões de dólares para construir uma fábrica de anticoncepcionais genéricos em Brasília. No mesmo dia 19, em Vila Velha, Espírito Santo, a Prysmian, fabricante italiana de cabos, anunciava outro investimento, de 110 milhões de dólares, para instalar uma linha de produção de tubos flexíveis para extração de petróleo, que deve empregar 200 pessoas. Os dois investimentos revelam empresas de setores totalmente distintos, prevendo uma ampliação de seus negócios no Brasil na próxima década - e gerando empregos.

O plano da Prysmian é fácil de entender: a empresa, antiga Pirelli Cabos, é uma tradicional fornecedora da Petrobras e está embarcando no boom do pré-sal. Já a Sanofi-Aventis não tem nada a ver com o pré-sal ou com outros destaques da economia brasileira na próxima década, como o agronegócio, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Não tem mesmo? Na verdade, tem sim, porque o negócio de uma fabricante de medicamentos prospera quando a economia cresce, a renda das pessoas aumenta e elas podem cuidar melhor da saúde e, portanto, comprar mais remédios.


E a Sanofi-Aventis acredita que a economia por aqui vai crescer. Tanto que aposta que a filial brasileira vai se tornar a quinta maior entre as mais de 100 da empresa no mundo até 2012. "O Brasil é um país estratégico, com estabilidade econômica, profissionais capacitados e novos consumidores entrando no mercado", diz Heraldo Marchezini, presidente da Sanofi-Aventis. Nos últimos meses, as empresas brasileiras viraram a página da crise e, quando passaram a olhar novamente para o futuro, encontraram um cenário otimista.

Empresários otimistas fazem investimentos e contratam pessoas e é aqui que você entra na história. Se o crescimento que é previsto para o país se confirmar, milhões de empregos serão criados em todos os níveis e em quase todos os setores. A questão para o profissional será como aproveitar o bom momento da economia para impulsionar também sua carreira.

O Brasil pode crescer muito mais do que a média de 4,5% ao ano, prevista para a próxima década, diz Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco. Viveremos nos próximos 10 ou 15 anos um grande ciclo de investimentos em energia e infraestrutura, qualquer que seja o governo de plantão. Esse otimismo tem seus símbolos. Um deles é o pré-sal, que pode levar o país a ser um dos grandes produtores de petróleo do mundo e já está atraindo investimentos para o setor de óleo e gás.

Fonte: Revista Você S/A, Edição 137 - Novembro 2009

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